Após liberar FGTS, governo estuda restringir saques dos trabalhadores


Após autorizar o saque para todos que possuem contas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) inativas, sem novos depósitos após 31 de dezembro de 2015, o governo pode restringir o número de trabalhadores que poderão fazer os saques. Após análise dos dados, o governo percebeu que cerca de 2% das contas inativas concentram valores muito expressivos do volume de total de recursos que poderia ser sacado.

De acordo com o presidente Michel Temer, R$ 30 milhões seriam liberados do fundo com o objetivo de ajudar os trabalhadores a quitar dívidas e auxiliar na retomada da economia. De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, a princípio, a restrição atingiria somente essas contas, que, pelo saldo muito alto, tendem a ser de pessoas com maior renda.
O governo acredita ainda que nesses casos, o mais provável é que os trabalhadores façam transferências do FGTS para aplicações mais vantajosas, ao invés de usar para consumo. Para os empresários, a ação do governo em liberar o saque vai debilitar a capacidade do fundo para sustentar empréstimos para a compra da casa própria. O dinheiro do FGTS é usado para financiar a construção de imóveis e projetos de saneamento básico.
A Caixa Econômica Federal, responsável pela administração do FGTS, prometeu divulgar em fevereiro um calendário para os saques, de acordo com a data de nascimento dos trabalhadores.

Correio

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